A questão dos distúrbios alimentares deve ser levada a sério assim como outros problemas que tem crescido em meio ao universo do jovem e adolescente como bullying, depressão, drogas, sexualidade desenfreada, entre outros.
Pais e professores precisam estar atentos, conversar abertamente e apresentar uma influência contrária aos padrões midiáticos. O governo também precisa fazer sua parte, educando a população, oferecendo condições para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis, principalmente dentro das escolas.
As consequências físicas, psicológicas e sociais na vida de um indivíduo com algum tipo de transtorno alimentar são desastrosas e muitas vezes irreversíveis, levando à morte. É necessário que se intensifiquem os debates dentro das escolas e das famílias.
A prevenção, o diálogo, a mudança de mentalidade em relação à atual ditadura da moda, a construção de uma geração crítica quanto ao que a sociedade severamente impõe, são os melhores caminhos para a promoção da saúde.
Nem tanto, nem tão pouco...
sábado, 23 de junho de 2012
Pesquisa: O que os professores pensam sobre os distúrbios alimentares?
Fizemos uma pesquisa com dez professores acerca do que eles pensam sobre as causas dos distúrbios alimentares e sua prevenção/detecção em sala de aula:
1- Em sua opinião, quais são os motivos que podem levar ao transtorno alimentar na criança/adolescente (marque no máximo 3 opções):
a) ( ) Fatores genéticos: sugerindo uma agregação familiar com possibilidade de um fator genético associado.
b) ( ) Fatores biológicos: como serotonina,um neurotransmissor envolvido na depressão que tem um efeito inibitório sobre o comportamento alimentar
c) ( ) Fatores socioculturais: a obsessão por um corpo magro e perfeito. A valorização de atrizes e modelos, geralmente abaixo do peso, em oposição aos obesos
d) ( ) Fatores familiares: dificuldades de comunicação com a família,relações conflitantes
d) ( ) Fatores familiares: dificuldades de comunicação com a família,relações conflitantes
e) ( ) Fatores psicológicos: como baixa auto-estima, falta de confiança
2- Você considera que o professor pode fazer algo para prevenir/detectar os casos de transtorno alimentar em sala de aula? Justifique.
Segundo o questionário respondido pelos professores, os principais motivos que podem levar ao distúrbio alimentar são:
1º Lugar: letra A...................Total:7 votos
2º lugar- letra E....................Total: 6 votos
3º lugar - letras B,C e D.........Total: todas com 5 votos
Quanto a 2º questão:
Todos os professores pesquisados disseram que o professor pode desenvolver várias atividades dentro de inúmeros conteúdos que contlemplem o tema de transtornos alimentares.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Vídeo sobre garoto que sofreu bullying: caso de grande repercussão na mídia.
Os distúrbios alimentares entre os jovens tem aumentado assustadoramente devido à grande preocupação com a autoimagem, à busca pela equiparação aos padrões de beleza impostos pela mídia e à necessidade de afirmação e aceitação presente nesta importante fase de transição chamada adolescência. O Bullying pode intensificar ou até mesmo desencadear processos de anorexia, bulimia ou outros tipos de distúrbios alimentares. Isso se deve à grande pressão psicológica sofrida por esses jovens ainda em desenvolvimento. São inúmeras as reações negativas que podem ser ativadas a partir do bullying. A seguir postamos o link de um vídeo com a entrevista com Casey Heynes, um menino que, vítima de bullying, teve uma reação que gerou repercussão mundial, intensificando os debates sobre a questão.
http://www.youtube.com/watch?v=Jvde1jti4-0
http://www.youtube.com/watch?v=Jvde1jti4-0
O bullying como agente causador de distúrbios alimentares e outras doenças psicossomáticas.
Por revista Nova Escola
Bullying
é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais
ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou
mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully,
que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é
entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
"É
uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante,
educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência
nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868
). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social,
como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que,
à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar
emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além
de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e
adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas
podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que
influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega
a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções
trágicas, como o suicídio.
Como o professor deve agir diante de tais situações?
Ao
surgir uma situação em sala, a intervenção deve ser imediata. "Se algo ocorre e o professor se omite ou até mesmo dá
uma risadinha por causa de uma piada ou de um comentário, vai pelo caminho
errado. Ele deve ser o primeiro a mostrar respeito e dar o exemplo", diz
Aramis Lopes Neto, presidente do Departamento Científico de Segurança da
Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria.
O
professor pode identificar os atores do bullying: autores, espectadores e
alvos. Claro que existem as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. Mas
é necessário distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão.
"Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no
lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse
chamado assim?", orienta o pediatra Lauro Monteiro Filho.
Veja
os conselhos dos especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, autores do
livro Bullying Escolar (132 págs., Ed. Artmed, tel; 0800 703 3444):
-
Incentivar a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças por meio
de conversas, campanhas de incentivo à paz e à tolerância, trabalhos didáticos,
como atividades de cooperação e interpretação de diferentes papéis em um
conflito;
-
Desenvolver em sala de aula um ambiente favorável à comunicação entre alunos;
-
Quando um estudante reclamar de algo ou denunciar o bullying, procurar
imediatamente a direção da escola.
Outras políticas públicas visando a alimentação saudável da população
por Caio Eduardo G. Reis1, Ivana Aragão L. Vasconcelos2 e Juliana Farias de N. Barros3
Alimentação escolar
1 Doutorando em Ciências da Saúde pela UnB, Brasília, DF, Brasil
2 Doutoranda em Nutrição Humana pela UnB; Nutricionista do Ministério da Saúde, Brasília, DF, Brasil
3 Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de MinasGerais (UFMG); Professora do Departamento de Nutrição e Saúde da UFV, Viçosa, MG, Brasil
Por meio da lei n.º
8.080/1990 é regulado o Sistema Único de Saúde (SUS) como estratégia para
atenção e cuidado à saúde, integrando a seguridade social e baseando-se nos
princípios da universalidade, equidade e integralidade, devendo atuar na
formulação e no controle das políticas públicas de saúde(1). Nesse contexto, surge
a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN, portaria n.º 710/1999),
que formula os requisitos básicos para a promoção e a proteção à saúde,
atestando o compromisso do Ministério da Saúde em controlar os males
relacionados à alimentação e nutrição já configurados no Brasil.
Alimentação escolar
A criação do Programa Saúde na Escola (PSE), instituído por decreto
presidencial n.º 6.286/2007, resultante do trabalho entre os Ministérios da
Saúde e da Educação, objetiva a ampliação das ações específicas de saúde aos
alunos da rede pública de ensino. Avaliação das condições de saúde, promoção e
prevenção da saúde, educação permanente e capacitação dos profissionais,
monitoramento e análise da saúde dos estudantes são ações propostas pelo
programa.
O PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) também faz parte do PSE e é gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE) e visa à transferência de recursos financeiros aos Estados e
municípios, destinados a suprir, parcialmente, as necessidades nutricionais dos
alunos. A lei n.º 11.947/2009 dispõe sobre o atendimento da alimentação
escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica.
Essa lei determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo
FNDE para compra de produtos da agricultura familiar e do empreendedor
familiar rural para a alimentação escolar, beneficiando não só a alimentação
dos alunos, mas também os produtores da agricultura familiar. Esse programa é
considerado um dos maiores programas na área de alimentação escolar no mundo e
é o único com atendimento universalizado. Alimentação comercializada em escolas
deve conter qualidade nutricional adequada, pois a formação de hábitos
alimentares errôneos pode comprometer a saúde na infância e na vida adulta. A
merenda escolar é de extrema importância para atender os requisitos nutricionais
das crianças em fase escolar, porém, muitas não consomem a merenda oferecida
pela escola, mas sim lanche levado de casa ou vendido em cantinas escolares,
desperdiçando, dessa forma, recursos públicos, além de contribuir para uma
alimentação não saudável e consequentes complicações de saúde.
O PNAE objetiva garantir aos
escolares o acesso a uma melhor alimentação de forma permanente e, assim,
contribuir para o melhor desempenho escolar e para a redução da evasão.
Pode-se considerar que o PNAE atua na promoção da segurança alimentar e
nutricional para esse grupo social prioritário. Entretanto, o adequado
planejamento dos cardápios a serem servidos aos escolares e o acompanhamento
da execução dos mesmos são importantes para o alcance dos objetivos do
programa, na medida em que há oferta nutricional mínima a ser garantida, além
de ser considerado como um instrumento para formação de bons hábitos
alimentares entre os beneficiários.
Fonte:<http://www.scielo.br/pdf/rpp/v29n4/24.pdf>
Políticas públicas estão sendo implantadas contra a obesidade na escola
Por Régis Rodrigues
Graduado em Geografia
O
Brasil, nas últimas décadas, passou por profundas transformações econômicas e
sociais. Destaque para as mudanças ocorridas no eixo rural-urbano. Se, antes, a
economia e o modo de vida eram baseados no rural, agora a realidade é outra,
sendo cada vez mais um país de uma sociedade urbana e industrial.
Essas
mutações acarretam outras questões, como, por exemplo, a saúde nutricional de
sua população. Se, no passado, o Brasil convivia com graves problemas de
desnutrição e subnutrição, agora o problema é outro. Esse modo de vida urbano e
industrial, num tempo cada vez mais veloz, fez mudar os hábitos alimentares e
comportamentais dos brasileiros.
Essas
pesquisas são ferramentas poderosas no auxílio à criação de políticas públicas
eficazes para combater a problemática do excesso de peso no país. Isso é tão
verdade que o Ministério da Saúde, constatando o problema entre as crianças,
criou, em 2007, o Programa Saúde na Escola (PSE). Neste ano (2012) o tema é
justamente a obesidade na infância e adolescência.
Segundo
informações do Ministério da Saúde, o país está investindo 118 milhões de reais
na campanha, que envolverá cerca de 50 mil escolas de 2.200 municípios
espalhados por todo o território brasileiro, contemplando 11 milhões de alunos.
O consumo diário de frutas e verduras evita a obesidade.
Fonte: <http://www.brasilescola.com/saude-na-escola/conteudo/obesidade-no-brasil-sociedade-contemporanea.htm>
Pais e professores devem dar as mãos para prevenir e detetar casos de distúrbios alimentares
Por Sara R. Oliveira
Pais e escolas têm uma missão fundamental nos casos de distúrbios alimentares. "Se as crianças sentirem o amor dos seus pais e não se sentirem julgadas ou avaliadas sistematicamente por eles, serão crianças/adolescentes mais seguros.
Pais e escolas têm uma missão fundamental nos casos de distúrbios alimentares. "Se as crianças sentirem o amor dos seus pais e não se sentirem julgadas ou avaliadas sistematicamente por eles, serão crianças/adolescentes mais seguros.
Segundo o nutricionista, Rodrigo Abreu,educar para a alimentação é fundamental. "Dispomos de uma variedade enorme de alimentos e se não soubermos escolher há uma maior probabilidade de fazer escolhas menos adequadas. Para evitar tanto a anorexia como a obesidade, é fundamental que as crianças aprendam a comer, sabendo que não há alimentos bons ou maus - apenas alguns para comer mais e outros para comer menos."
A escola tem um papel importante, uma missão preventiva. "...é habitual que os jovens, com distúrbios alimentares, apresentem alterações no comportamento e evidenciem maior preocupação com os alimentos e a sua composição nutricional e, por vezes, recorrem ao professor para fazer perguntas diretas sobre os alimentos, pelo que um professor devidamente atento e sensibilizado conseguirá decifrar o intuito das perguntas efetuadas." É então necessário abordar o assunto e explicá-lo de forma clara. "Os jovens passam muito mais tempo na escola do que em casa, por isso, às vezes, é mais fácil detectar comportamentos inadequados na escola." E sempre que haja uma suspeita, os pais devem ser imediatamente avisados.
Fonte:<http://www.educare.pt/educare/Atualidade.Noticia.aspxcontentid=7803CEAB583E3686E0400A0AB8002553&opsel=1&channelid=0>
Fonte:<http://www.educare.pt/educare/Atualidade.Noticia.aspxcontentid=7803CEAB583E3686E0400A0AB8002553&opsel=1&channelid=0>
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